Quando eu tinha uns sete ou oito anos ganhei, da minha avó, um destes:
Foi o primeiro e único videogame 'próprio' lá em casa, por onde passaram uns outros dois emprestados de amigos, já de gerações mais avançadas (os consoles, não os amigos).
Era a alegria do fim de tarde na época de férias da escola, depois da piscina de armar no quintal.
Já na adolescência, jogava na casa dos amigos e em locadoras de vídeo que alugavam máquinas por hora, mas nunca foi um passatempo prioritário na minha infância.
Sempre gostei mais de ouvir música, e tinha herdado um destes do meu avô:
De ver a foto sinto o cheiro das caixas de som de madeira, e o aparelho durou até eu adaptar um discman Sony na entrada do toca-fitas, além de usar a entrada auxiliar pra amplificar meu violão.
Ouvir CDs e tocar em um amplificador valvulado é uma experiência que ainda não consegui repetir até hoje.
Isso foi na época do colegial técnico,e a moda eram os RPGs de mesa. Jogava com uns colegas até no pátio da escola, na hora do almoço, e nessa época só via pixels nos osciloscópios do laboratório de eletrônica.
Com a rescisão do meu primeiro emprego comprei um computador, e em época de internet discada o principal uso da máquina era rodar jogos em CD-ROM, que comprava em bancas de jornal.
Tá certo que passei alguns anos já da minha vida adulta grudado na frente da tela com jogos de Playstation, mas essa foi uma fase negra que hoje chamo de 'empurrando com a barriga', onde ficaram pra trás, além desse vício, também o álcool, cigarro e más companhias.
Serviu ao menos pra aperfeiçoar meu inglês.
E assim video games ficaram mesmo como (boas) memórias lá da infância.
Já com a Valéria, eventualmente a gente pegava emprestado um Playstation 2 do priminho dela.
Dificil era fazer ela largar o controle quando jogava Guitar Hero, e isso pra quem não via graça em ficar 'apertando um monte de botões', até começar a jogar.
Aí chegaram os Smartphones com os jogos e aplicativos, que de passatempo ocasional pra uns, se tornaram ganha-pão de bloggers, youtubers e outros bichos pela internet afora e foram até proibidos em alguns países (vide Pokémon Go).
Jogava aqui, nas poucas polegadas do meu Galaxy Y2, Minecraft Pocket Edition com o Miguel, e no trabalho, com tempo de sobra entre uma ronda noturna e outra nos pátios desativados em que trabalho, baixei uns emuladores de consoles antigos pra passar o tempo.
E assim,quase perdi a posse do meu celular: chegava em casa e o pequeno já pedia pra jogar o jogo da 'mulherzinha com arma forte':
Tios, tias e avós chegavam pra visitar, e lá ia ele pedir os celulares.
A solução, pra felicidade geral, eu já tinha em mente:
Foi o primeiro e único videogame 'próprio' lá em casa, por onde passaram uns outros dois emprestados de amigos, já de gerações mais avançadas (os consoles, não os amigos).
Era a alegria do fim de tarde na época de férias da escola, depois da piscina de armar no quintal.
Já na adolescência, jogava na casa dos amigos e em locadoras de vídeo que alugavam máquinas por hora, mas nunca foi um passatempo prioritário na minha infância.
Sempre gostei mais de ouvir música, e tinha herdado um destes do meu avô:
Ouvir CDs e tocar em um amplificador valvulado é uma experiência que ainda não consegui repetir até hoje.
Isso foi na época do colegial técnico,e a moda eram os RPGs de mesa. Jogava com uns colegas até no pátio da escola, na hora do almoço, e nessa época só via pixels nos osciloscópios do laboratório de eletrônica.
Com a rescisão do meu primeiro emprego comprei um computador, e em época de internet discada o principal uso da máquina era rodar jogos em CD-ROM, que comprava em bancas de jornal.
Tá certo que passei alguns anos já da minha vida adulta grudado na frente da tela com jogos de Playstation, mas essa foi uma fase negra que hoje chamo de 'empurrando com a barriga', onde ficaram pra trás, além desse vício, também o álcool, cigarro e más companhias.
Serviu ao menos pra aperfeiçoar meu inglês.
E assim video games ficaram mesmo como (boas) memórias lá da infância.
Já com a Valéria, eventualmente a gente pegava emprestado um Playstation 2 do priminho dela.
Dificil era fazer ela largar o controle quando jogava Guitar Hero, e isso pra quem não via graça em ficar 'apertando um monte de botões', até começar a jogar.
Aí chegaram os Smartphones com os jogos e aplicativos, que de passatempo ocasional pra uns, se tornaram ganha-pão de bloggers, youtubers e outros bichos pela internet afora e foram até proibidos em alguns países (vide Pokémon Go).
Jogava aqui, nas poucas polegadas do meu Galaxy Y2, Minecraft Pocket Edition com o Miguel, e no trabalho, com tempo de sobra entre uma ronda noturna e outra nos pátios desativados em que trabalho, baixei uns emuladores de consoles antigos pra passar o tempo.
E assim,quase perdi a posse do meu celular: chegava em casa e o pequeno já pedia pra jogar o jogo da 'mulherzinha com arma forte':
Metroid Fusion |
A solução, pra felicidade geral, eu já tinha em mente:
E o que seria isso, caro leitor?
Um computador, um brinquedo impensável na minha infância, pronto para os mais diversos usos, inclusive... emular consoles antigos.
Já era uma máquina que eu namorava na internet pela possibilidade de criar um desktop minúsculo com acesso à internet, mas que não sabia se valia a pena, pela necessidade da compra de acessórios e conhecimento específico para algumas configurações.
E que custava uns míseros 30 dólares, mas com importação e cotação da moeda, saía por mais de uma centena de reais.
Aí descobri que vendia numa loja de games aqui na cidade, São Vicente, 'terra de índio', como querem alguns.
Configurado pra jogos de vários consoles antigos, com case, e controles, assim:
Imagem ilustrativa. |
E pensei: porque não?
E aí já era.
Você chega em casa, conecta o cabo HDMI na TV, conecta os 02 controles USB, insere o cartão micro SD com 7.500 (sete meeo e queenheentos) jogos, liga a fonte na tomada e lá está a sua infância (em versão alternativa 'playboylizada') pulando na tela em HD, pra compartilhar com seu filho de menos de quatro anos, que já jogava Super Mario na telinha do smartphone melhor que você em toda a sua vida.
Jogar Metal Slug (versão Neo Geo) em dupla, deixando o pequeno levar todos os power ups, ou outros clássicos de SNES, Mega Drive e outros consoles que nunca tinha ouvido falar, se tornou hábito em casa.
Mas nada de vício: a brincadeira começa só depois do café da manhã e termina na hora de almoçar, e tem dias em que ele prefere ficar nos DVS do Chaves ou Tom e Jerry, e larga tudo pra molhar as plantas no quintal e tomar banho de balde.
O legal da emulação é o fato de ser possível começar um jogo, salvar no meio pra jogar mais tarde, e em alguns casos onde seriam necessárias fichas pro 'Continue', ter um bolso infinito de fichas, sem gastar um centavo.
É a tecnologia fazendo eu me sentir velho, tá chegando a hora de conversar com o pequeno e dizer:
-Na minha época...
Ah, e fora isso, as imagens pixeladas, distantes da realidade, ao contrário dos jogos dos superconsoles que são lançados atualmente, sevem pra lembrar: nada de se estressar, isso é só um jogo.
Dungeons & Dragons - Shadow Over Mystara Emulador Android MAME |
Aliens vs Predator Emulador Android MAME |
Cadillacs & Dinossaurs Emulador Android MAME |
The Legend of Zelda - A Link to the Past Emulador Android SNES |
X- Men - Mutant Apocalypse Emulador Android SNES |
Phantasy Star IV Emulador Android SEGA Mega Drive/Genesis |
Metal Slug 3 Raspberry Pi 3 (Miguel no controle) |
Então, se bateu a vontade de rever ou conhecer esses clássicos na telinha ou telona, é só escolher um emulador (ou comprar um console) e juntar família ou amigos pra algumas (muitas) horas de diversão.
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